segunda-feira, 21 de julho de 2014

Sem prumo

Eu apenas queria entender o que esta acontecendo. Seja comigo, seja com tudo e todos. Tudo fora de controle como um caminhao sem freio ladeira abaixo com minha vida dentro dele.
O que houve com o homem, cujas maos , entreguei minha vida? Um erro mortal... e estou com medo do que ando nao querendo mais na vida: viver.

Alma quando tem frio e solidao, nao ha o que ou quem a console. Vai-se perdendo o prumo, a vontade, a fe, a razao.  Nao me perdoar por ter apelado em momentos de desespero que nao tenho como controlar, me desconheço cada vez mais... como se uma outra Ana surgisse do inverso de um espelho e me possuisse. Como se algo me cegasse e so enxergasse a mim mesma, sem noção no momento... Apenas um sentimento de baixa valia e insegurança... perdi meu eixo, sabia que estava perdendo... mas como lidar com o que nunca lidei na minha cuca? E em meio a tantos acontecimentos ruins... eu me cobrava quando estava esgotada... Eu explodi no pior momento de jeito cruel, mas nao me dava conta do quanto estou dando agora, como tive coragem de passar tanto do meu limite de equilibrio? 
Cobrava-me o tempo todo... fora a instabilidade emocional do homem que estava ao meu lado. Sem motivo que justificasse, agia de forma grosseira, falava coisas pesadas, em outros casos gritava comigo e quando podia, apenas criticava. Levou-me a loucura e eu ainda nao sei o que pensar. 
Agredida com a covardia das ofensas humilhantes, sentia-me culpada em ama-lo tanto.
Sinto tanta saudade de quem o conhecia e me conhecia a cada dia, o bastante para querer me proteger e ao mesmo empo sabia que eu era a melhor pessoa pra ele pela minha leveza e simplicidade. Achava que eu podia contagia-lo com a minha indole e no entanto, nao foi bem o que ocorreu. Eu nao o curei, ele que tb me adoeceu.

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Pequenas confissões de quem anda cansada de guerras.
Ana B.